Julho Amarelo é uma campanha dedicada a reforçar ações de vigilância, prevenção e controle das hepatites virais, especialmente dos tipos A, B e C, instituída pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e pelo Governo Federal, essa iniciativa visa chamar a atenção para o tema, incentivando o debate nas comunidades através das Unidades Básicas de Saúde (UBS), estimulando a prevenção e fortalecendo a luta contra uma doença que, se não tratada, pode ser fatal. O ponto alto da campanha ocorre no dia 28 de julho, Dia Mundial de Luta Contra as Hepatites.
Existem 5 tipos de hepatites, sendo as mais comuns no Brasil a A, B e C. Um dos maiores desafios dessas infecções é o baixo diagnóstico. A hepatite C tem cura, mas precisa ser diagnosticada precocemente. A hepatite B não é curável, mas tem tratamento disponível pelo Sistema Único de Saúde (SUS). As hepatites B e C são as principais causas de doença hepática crônica, cirrose hepática e carcinoma hepatocelular (câncer), representando uma questão importante para o SUS.
O SUS oferece testes rápidos para hepatite B, que, através de uma gota de sangue, identificam a presença da infecção. Embora não existam medicamentos capazes de curar a infecção pelo vírus da hepatite B, os medicamentos disponíveis ajudam a controlar a carga viral e a evolução da doença.
A hepatite A, por sua vez, não se torna crônica. A cronificação ocorre na hepatite B em 10% dos casos quando a infecção acontece na fase adulta e em 30% nos pacientes infectados até os 10 anos de idade. Na hepatite C, 70% dos casos tornam-se crônicos, exigindo tratamentos mais prolongados.
Cuide da sua saúde e ajude a disseminar a importância da prevenção e do tratamento das hepatites. Juntos, iremos fazer a diferença!